A hiperidrose é uma condição que causa suor excessivo além do que é considerado normal. Não se sabe exatamente a causa para a hiperidrose primária, porém acredita-se que ocorra pelo aumento da atividade do sistema nervoso autônomo (neurovegetativo), especificamente de seu componente simpático. Isso pode causar desconforto e constrangimento, especialmente quando o suor é visível ou tem odor, e pode interferir nas atividades diárias.
A hiperidrose geralmente afeta áreas específicas do corpo, como palmas das mãos, pés, axilas ou rosto. Isso pode dificultar a realização de tarefas diárias, como escrever, caminhar ou falar em público. Também pode levar a infecções de pele, erupções cutâneas ou outros problemas devido à umidade constante na pele. Situações de estresse, ansiedade e medo costumam piorar ainda mais a sudorese em pacientes com hiperidrose.
Existem dois tipos de hiperidrose: primária e secundária. A hiperidrose primária ocorre sem qualquer causa médica subjacente e pode começar já na infância/adolescência, enquanto a hiperidrose secundária ocorre devido a outras condições médicas, como obesidade, hipertiroidismo, diabetes ou menopausa.
O diagnóstico é feito através do exame físico do paciente. Portanto, não existem exames de imagem ou laboratoriais que possam confirmar essa condição clínica.
Várias opções de tratamento estão disponíveis para a hiperidrose. Antitranspirantes, por exemplo, podem ser aplicados na pele para reduzir a transpiração. Usar tecidos respiráveis como algodão ou bambu, pode ajudar a absorver o suor e torná-lo menos perceptível. Em casos mais graves, medicamentos como a Oxibutinina, injeções de B0t0×* ou cirurgia podem ser necessários.
Lembre-se, a hiperidrose é uma condição médica que pode ser controlada com o tratamento certo. Não tenha vergonha ou medo de procurar ajuda se estiver lutando contra o suor excessivo.
*Nome real alterado devido políticas do Google
Primeiro, vamos falar sobre quando a cirurgia pode ser indicada para hiperidrose. A cirurgia é normalmente considerada quando outros tratamentos, como antitranspirantes ou medicamentos, não foram eficazes. Também pode ser recomendado se a sudorese for particularmente intensa e estiver afetando a qualidade de vida de uma pessoa. A principal indicação da cirurgia é a hiperidrose nas mãos e/ou axilas.
O procedimento cirúrgico mais comum para hiperidrose é chamado de simpatectomia torácica. Isso envolve cortar ou pinçar os nervos simpáticos localizados na região do tórax, que controlam a transpiração na área afetada. O procedimento é feito sob anestesia geral, por videotoracoscopia, através de pequenas incisões na região do tórax. A cirurgia dura cerca de 1 hora, e o paciente geralmente recebe alta hospitalar no dia seguinte. O retorno às atividades diárias ocorre nos primeiros dias na maioria dos casos.
Agora, vamos falar sobre as possíveis complicações da cirurgia de hiperidrose. Como em qualquer cirurgia, há riscos envolvidos, apesar de pouco frequentes. São eles: sangramento, infecção e danos aos órgãos circundantes. Além disso, algumas pessoas podem apresentar sudorese compensatória, o que significa que começam a suar excessivamente em uma parte diferente do corpo. Por exemplo, alguém que fez uma cirurgia para parar de suar nas mãos pode começar a suar excessivamente no rosto, nas costas, nas coxas ou glúteos.
Apesar desses riscos potenciais, a maioria dos pacientes consideram que a cirurgia para hiperidrose vale a pena. Eles relatam uma melhora significativa em sua qualidade de vida e uma redução na ansiedade e constrangimento que podem surgir com a transpiração excessiva.
É importante discutir os riscos e benefícios da cirurgia com seu médico e tomar uma decisão informada juntos.
Bem-vindos ao meu site! Sou a Dra. Leticia Lauricella, médica especialista em Cirurgia torácica. Formei-me em Medicina na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde fiz minha residência em Cirurgia Geral. Também fiz residência em Cirurgia Torácica, desta vez na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Possuo doutorado pelo INCOR/FMUSP.
Atuo no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e sou Professora Colaboradora da Disciplina de Cirurgia Torácica da FMUSP. Além disso, coordeno o Registro Brasileiro de Câncer de Pulmão e sou membro titular da SBCT e cirurgia robótica certificada pela Intuitive.
Meu objetivo é sempre oferecer aos meus pacientes as opções mais avançadas e eficazes de tratamento, ao mesmo tempo em que busco contribuir para o avanço da ciência médica por meio da pesquisa.
Neste site, você poderá encontrar mais informações sobre minha trajetória profissional, minhas áreas de atuação e os serviços que ofereço. Sinta-se à vontade para entrar em contato comigo para marcar uma consulta ou para esclarecer qualquer dúvida. Obrigada pela visita!
Geralmente o efeito é imediato, ou seja, a melhora ocorre logo após o término da cirurgia.
A ocorrência da chamada sudorese compensatória, que é a redistribuição do suor feita pelo organismo após a cirurgia é relativamente frequente. Porém, a grande maioria das pessoas operadas acha que esta sudorese é perfeitamente tolerável, pois causa muito menos incômodo que a hiperidrose primária.
Na maioria dos pacientes a alta hospitalar ocorre no dia seguinte à cirurgia. Alguns pacientes podem ter um controle de dor mais difícil necessitando permanecer internado por mais um dia.
Após a alta, o paciente retorna às suas atividades normais dentro de 5 a 7 dias. Nesse período recomendamos que o paciente não fique em repouso absoluto, pelo contrário, é importante andar e fazer atividade física leve. Durante os primeiros dias é comum o paciente apresentar um pouco de dor torácica e nas costas, e por isso recomendamos que fique afastado do trabalho ou da escola para que tenha uma recuperação mais tranquila.
O histórico de doenças pulmonares infecciosas como pneumonia ou tuberculose pode dificultar um pouco a cirurgia devido a formação de aderências pleurais que fazem o pulmão ficar colado na pleura. Isso não impede a realização da cirurgia, porém pode tornar o procedimento um pouco mais demorado e necessitar a colocação de um dreno pleural.
Até hoje, nenhuma forma de tratamento clínico é capaz de curar a hiperidrose. De tal modo que, pacientes que respondem bem à medicação (Oxibutinina) acabam tendo que fazer um uso contínuo. No caso do B0t0×*, os sintomas costumam melhorar por alguns meses após a aplicação e o paciente terá que fazer novas aplicações quando o suor excessivo retornar.
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Essa é uma pergunta frequente no consultório. Eu costumo conversar bastante com meus pacientes, explicando vantagens e desvantagens de cada opção de tratamento. Para casos mais leves, sempre proponho tentar o tratamento clínico com medicação antes de tomar a decisão de operar. Isso porque, a resposta ao tratamento clínico é muito individual, podendo em alguns casos ajudar bastante. Além disso, o paciente que tentou o tratamento clínico e não se adaptou (devido aos efeitos colaterais, porque não melhorou os sintomas ou mesmo porque não deseja tomar a medicação para sempre) tem como tomar uma decisão mais consciente sobre a cirurgia. Lembrando que a cirurgia não é reversível e alguns pacientes podem apresentar algum grau de sudorese compensatória em outros locais do corpo. Por isso essa decisão precisa ser bem embasada.
A Síndrome de Horner é uma complicação raríssima da simpatectomia e ocorre por lesão inadvertida do gânglio estrelado, quando o procedimento é realizado numa posição mais alta na cadeia simpática, em geral para tratamento de hiperidrose facial. No entanto, para tratar hiperidrose palmar e axilar, o nível onde a cadeia simpática é seccionada fica bem abaixo do gânglio T2, de tal forma que essa complicação não ocorre.
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