Nas últimas décadas testemunhamos uma grande revolução no campo da cirurgia com a chegada dos aparelhos de laparoscopia e grampeadores endoscópicos, os quais permitiram que grande parte das cirurgias, que antes eram realizadas através de grandes incisões, passassem a ser realizadas de forma minimamente invasiva, através de pequenos orifícios. A cirurgia torácica também acompanhou essa revolução, com os instrumentais de videotoracoscopia, desenhados especificamente para atender as particularidades dos procedimentos realizados dentro do tórax.
A cirurgia robótica veio para transformar ainda mais essa revolução ao trazer novas tecnologias que permitem melhor visualização e maior precisão de movimentos.
A cirurgia robótica é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que utiliza robôs para realizar procedimentos cirúrgicos com mais precisão e controle do que seria possível com as mãos humanas.
A cirurgia robótica é um tipo de procedimento cirúrgico que usa um robô para ajudar o cirurgião a realizar a operação. O robô é controlado por um cirurgião que está sentado em uma estação de trabalho e usa um console com joysticks e pedais para controlar os movimentos do robô.
Durante a cirurgia, o robô é equipado com uma câmera e instrumentos cirúrgicos que são inseridos no corpo do paciente através de pequenas incisões de 8mm. A câmera transmite imagens em alta definição para o console do cirurgião, permitindo que ele veja o interior do corpo do paciente com grande precisão e detalhe.
O cirurgião usa os joysticks e pedais para controlar os movimentos do robô e manipular os instrumentos cirúrgicos com precisão milimétrica. O robô é projetado para amplificar os movimentos do cirurgião e fornecer uma amplitude de movimento que não é possível com as mãos humanas.
Na área da cirurgia torácica, a robótica pode ser utilizada para tratamento de doenças localizadas nos seguintes locais:
É importante lembrar que a cirurgia robótica não é adequada para todos os pacientes ou procedimentos cirúrgicos, e a decisão de realizar uma cirurgia robótica deve ser tomada em conjunto com o cirurgião, levando em consideração as necessidades e preferências do paciente.
Verifique se seu médico possui treinamento e certificação em cirurgia robótica.
A videotoracoscopia, também conhecida como toracoscopia ou VATS (sigla em inglês para "Video-Assisted Thoracoscopic Surgery"), é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado no tórax.
Durante a videotoracoscopia, o cirurgião faz pequenas incisões no tórax do paciente e insere um instrumento chamado toracoscópio, que é equipado com uma câmera de vídeo de alta definição. O toracoscópio transmite imagens em tempo real do interior do tórax para um monitor, permitindo que o cirurgião visualize a área a ser operada com grande precisão.
O cirurgião também insere outros instrumentos cirúrgicos, como pinças e tesouras, através de outras incisões no tórax. Usando esses instrumentos, o cirurgião pode remover tecidos anormais ou danificados, como nódulos pulmonares, tumores ou tecido pulmonar afetado pela doença pulmonar.
A principal vantagem da cirurgia torácica para a videotoracoscopia está na melhor visualização dos órgãos e detalhes da anatomia e na maior precisão dos movimentos realizados pelo cirurgião.
A qualidade da imagem oferecida pela câmera do robô é superior à câmera usada na videotoracoscopia pois, além de ser em alta definição, também permite visualização tridimensional (3D), podendo ser ampliada em até 15 vezes. Com isso o cirurgião consegue ter uma noção de profundidade igual a uma cirurgia aberta convencional.
Na cirurgia robótica, o cirurgião utiliza dois joysticks que controlam as os instrumentais cirúrgicos (pinças robóticas). O sistema robótico filtra eventuais tremores e permite ao cirurgião a realização de movimentos precisos e delicados. As pinças se movimentam em 360 graus e conseguem acessar regiões estreitas e angulosas, difíceis de serem realizadas diretamente pela mão humana. Além disso, o robô tem quatro braços articulados, sendo que dois braços atuam como as mãos esquerda e direita do cirurgião e o terceiro braço como a mão do cirurgião auxiliar. Com isso o cirurgião tem maior controle sobre a cirurgia, dependendo menos do cirurgião auxiliar.
A plataforma robótica apresenta mecanismos de segurança projetados para reduzir os riscos do procedimento. Entre eles podemos citar um programa de inteligência artificial que filtra tremores e movimentos indesejados das mãos do cirurgião. Além disso, se o cirurgião retira o rosto do console, o sistema trava, mantendo as pinças cirúrgicas na posição.
As incisões utilizadas na cirurgia robótica são menores do que na videotoracoscopia.
As vantagens tecnológicas da plataforma robótica permitem ao cirurgião realizar cirurgias mais complexas e difíceis.
Bem-vindos ao meu site! Sou a Dra. Leticia Lauricella, médica especialista em Cirurgia torácica. Formei-me em Medicina na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde fiz minha residência em Cirurgia Geral. Também fiz residência em Cirurgia Torácica, desta vez na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Possuo doutorado pelo INCOR/FMUSP.
Atuo no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e sou Professora Colaboradora da Disciplina de Cirurgia Torácica da FMUSP. Além disso, coordeno o Registro Brasileiro de Câncer de Pulmão e sou membro titular da SBCT e cirurgia robótica certificada pela Intuitive.
Meu objetivo é sempre oferecer aos meus pacientes as opções mais avançadas e eficazes de tratamento, ao mesmo tempo em que busco contribuir para o avanço da ciência médica por meio da pesquisa.
Neste site, você poderá encontrar mais informações sobre minha trajetória profissional, minhas áreas de atuação e os serviços que ofereço. Sinta-se à vontade para entrar em contato comigo para marcar uma consulta ou para esclarecer qualquer dúvida. Obrigada pela visita!
Infelizmente, os convênios ainda não pagam a cirurgia robótica completamente, mas pagam a videotoracoscopia e a maior parte dos materiais usados na cirurgia, como os grampeadores por exemplo. Com isso o paciente geralmente paga apenas um valor referente a “taxa da robótica”, que é cobrado pelo hospital, para custear as pinças robóticas usadas na cirurgia. Dessa forma, fica mais viável o custeio desse procedimento. Esse valor varia de hospital para hospital, por isso vale a pena solicitar um orçamento nos hospitais de sua preferência antes de decidir onde operar.
Não. Essa tecnologia ainda não está disponível em todos os hospitais. Por isso é importante checar com seu médico quais são as opções disponíveis em sua cidade.
Em São Paulo, por exemplo, já existem vários hospitais e redes hospitalares que oferecem cirurgia robótica, inclusive pelo SUS.
Isso pode variar conforme o tipo de procedimento. Mas, de uma forma geral, por ser uma cirurgia minimamente invasiva, com menos sangramento e menor trauma cirúrgico, a recuperação costuma ser mais rápida e mais tranquila do que a cirurgia tradicional (aberta) e mesmo a cirurgia por vídeo.
O robô não realiza cirurgias sozinho, ele é uma ferramenta que ajuda o cirurgião a ser mais preciso e delicado durante a cirurgia. Ele também proporciona uma melhor visão do local da cirurgia, com detalhes muito maiores do que nas técnicas cirúrgicas tradicionais. No entanto, o robô é controlado pelo cirurgião, que fica em uma espécie de computador, observando tudo em três dimensões e controlando o robô para fazer os movimentos necessários.
A cirurgia remota ou telecirurgia, é um procedimento no qual o cirurgião controla o robô a partir de uma estação de trabalho localizada em outro lugar, utilizando uma conexão de internet de alta velocidade e um sistema de comunicação em tempo real.
Porém, é importante lembrar que a cirurgia robótica remota ainda é uma técnica muito recente e em fase experimental, com uma série de desafios técnicos e legais a serem superados antes de se tornar uma prática comum. Além disso, a segurança e a qualidade da conexão de internet podem afetar diretamente a realização da cirurgia, o que pode limitar o uso dessa técnica em algumas situações.
Sim, existem vários tipos de robôs cirúrgicos, cada um com suas próprias características e funções específicas. Alguns já estão em uso e aprovados no Brasil, outros estão em fase de aprovação para uso clínico. São eles:
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