Um achado muito comum em tomografias e radiografias de tórax é a presença de um ou mais nódulos pulmonares.
Por definição, um nódulo pulmonar é uma densificação ou opacidade no exame de imagem que mede até 3 cm.
Nódulos pulmonares podem ser benignos ou malignos. Os nódulos benignos podem ter várias causas, incluindo infecções, inflamações, cicatrizes, exposição a produtos químicos ou tabagismo. Já os nódulos malignos podem ser um câncer de pulmão ou metástases de tumores de outros locais, como intestino, melanoma, rim, mama por exemplo.
Nódulos pulmonares não costumam causar sintomas e geralmente são diagnosticados por acaso, quando o paciente está investigando outras doenças ou quando está em programa de rastreamento para câncer de pulmão.
Raramente, quando dão sintomas, estes acontecem porque o nódulo está posicionado num local que pode causar, por exemplo, uma obstrução de um brônquio, levando a um quadro de infecção pulmonar com febre e tosse, ou sangramento nas vias aéreas, que chamamos de hemoptise. Também podem causar dores no tórax se estiverem em contato com a pleura, que é uma membrana que envolve os pulmões.
A resposta é não! Na verdade, a maioria dos nódulos pulmonares não é câncer. Existem muitas causas de nódulos no pulmão, como infecções, inflamações, doenças reumatológicas, cicatrizes de processos infecciosos antigos, além de tumores benignos.
É muito comum encontrarmos micronódulos pulmonares (que por definição são nódulos menores de 3 mm) em tomografias de tórax. Na maioria das vezes esses nódulos representam cicatrizes decorrentes da exposição do pulmão a agentes infecciosos, poluição ou produtos químicos, que ocorrem ao longo dos anos.
No entanto, apenas o médico será capaz de determinar se um nódulo pulmonar deve ou não ser investigado. E isso vai depender do aspecto do nódulo nos exames de imagem e da história clínica do paciente. Além disso, um nódulo pulmonar que cresceu, sempre deve gerar um sinal de alerta!
Uma vez descoberto um ou mais nódulos pulmonares num exame de imagem, a decisão de prosseguir a investigação para definir a causa do nódulo vai depender de alguns fatores. Primeiramente, o próprio aspecto do nódulo e a história clínica do paciente já podem trazer alguma suspeita diagnóstica. Existem casos em que o diagnóstico não dependerá de uma biópsia e poderá ser feito por exames de sangue, como quando há suspeita de uma infecção. Porém, em muitas situações a biópsia é necessária.
A biópsia de um nódulo pulmonar pode ser feita através de broncoscopia, tomografia de tórax (biópsia transtorácica ou percutânea) ou mesmo através de uma videotoracoscopia. A escolha do método de biópsia dependerá principalmente da localização do nódulo e da suspeita clínica principal.
O tratamento para nódulo pulmonar vai variar conforme a causa. Nódulos de origem infecciosa podem ser tratados com antibióticos, antifúngicos ou medicações para micobactérias. Nódulos benignos em geral podem ser observados e não requerem cirurgia, exceto em casos em que crescem e dão algum sintoma. Nódulos malignos podem necessitar de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos.
Bem-vindos ao meu site! Sou a Dra. Leticia Lauricella, médica especialista em Cirurgia torácica. Formei-me em Medicina na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde fiz minha residência em Cirurgia Geral. Também fiz residência em Cirurgia Torácica, desta vez na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Possuo doutorado pelo INCOR/FMUSP.
Atuo no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e sou Professora Colaboradora da Disciplina de Cirurgia Torácica da FMUSP. Além disso, coordeno o Registro Brasileiro de Câncer de Pulmão e sou membro titular da SBCT e cirurgia robótica certificada pela Intuitive.
Meu objetivo é sempre oferecer aos meus pacientes as opções mais avançadas e eficazes de tratamento, ao mesmo tempo em que busco contribuir para o avanço da ciência médica por meio da pesquisa.
Neste site, você poderá encontrar mais informações sobre minha trajetória profissional, minhas áreas de atuação e os serviços que ofereço. Sinta-se à vontade para entrar em contato comigo para marcar uma consulta ou para esclarecer qualquer dúvida. Obrigada pela visita!
É muito comum encontrarmos micronódulos pulmonares em tomografias de tórax. Normalmente isso vem descrito no laudo do exame, ao lado da palavra “inespecíficos”. Micronódulos são nódulos menores de 5mm, que em geral são reacionais. O que acontece é que o pulmão é um órgão exposto ao meio ambiente e, ao longo da vida, entra em contato com diversos agentes como partículas presentes na poluição do ar, vírus e bactérias. A resposta do nosso sistema imunológico a esses agentes externos leva a formação desses micronódulos. Portanto, na grande maioria das vezes esses nódulos não são motivos de preocupação e nem requerem acompanhamento.
A decisão de investigar um nódulo pulmonar vai depender de fatores como a característica do nódulo na tomografia de tórax, o tamanho, a velocidade de crescimento e os fatores de risco do paciente. Nódulos que cresceram, que são espiculados ou semi-sólidos, em geral levantam uma suspeita de malignidade. O médico especialista era levar tudo isso em consideração para definir se irá acompanhar o nódulo de perto, solicitar uma biópsia ou mesmo liberar o paciente.
Existem algumas formas de se biopsiar um nódulo no pulmão. As mais comuns são:
A decisão do método de biópsia a ser adotado vai depender da localização e tamanho do nódulo e das condições clínicas do paciente. Sempre que possível damos preferência aos métodos menos invasivos como a biópsia percutânea e a biópsia transbrônquica ou endobrônquica.
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