A cirurgia torácica é um procedimento realizado para tratar condições no tórax, incluindo pulmões, coração e mediastino. Como qualquer intervenção cirúrgica, ela apresenta riscos, mas os avanços tecnológicos e a experiência das equipes médicas têm reduzido complicações e melhorado os resultados.
Neste artigo, entenda se a cirurgia torácica é perigosa.
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A cirurgia torácica inclui diferentes abordagens, desde técnicas menos invasivas até procedimentos abertos, sendo adaptada às necessidades de cada paciente. Entre as opções mais utilizadas estão:
A escolha do método cirúrgico leva em conta o estado de saúde do paciente, a localização do problema e a complexidade do caso, sempre priorizando a eficácia e a segurança do procedimento.
Como qualquer procedimento médico, a cirurgia torácica tem seus riscos, mas os avanços tecnológicos e os protocolos modernos de cuidados
reduziram substancialmente as complicações, especialmente quando realizadas por equipes experientes em centros especializados. Vamos conhecer os principais riscos associados e as estratégias utilizadas para minimizá-los:
Embora sejam raras, infecções podem surgir
no local da incisão ou no interior do tórax, como em casos de empiema (acúmulo de pus na cavidade pleural). O uso de técnicas estéreis rigorosas e profilaxia com antibióticos são medidas eficazes para reduzir esse risco. Precisamos lembrar que o pulmão não é um orgão estéril, pois está em contato com o meio externo e é colonizado por
microbioma pulmonar – ou seja, uma comunidade de microrganismos presentes nos pulmões, assim como ocorre no trato gastrointestinal.
Cirurgias no tórax frequentemente envolvem vasos sanguíneos importantes, como a artéria pulmonar. Apesar do risco, o uso de tecnologias como
bisturis ultrassônicos e dispositivos de coagulação avançada, assim como grampeadores endoscópicos
ajuda a evitar ou controlar possíveis hemorragias.
Dificuldades respiratórias, como pneumonia ou colapso pulmonar (atelectasia), podem ocorrer, especialmente em pacientes com
doenças pulmonares crônicas, como DPOC. Para minimizar esse risco, o acompanhamento fisioterapêutico no pós-operatório é essencial.
O pulmão é um órgão cheio de ar, de tal forma que uma intervenção sobre ele pode produzir pequenos furos em sua superfície levando à saída contínua de ar, o que chamamos de fístula aérea. Essa condição pode durar poucas horas após a cirurgia, resolvendo espontaneamente na maioria dos casos. No entanto, algumas vezes pode perdurar por mais dias, fazendo com que o paciente fique com dreno torácico por mais tempo e muitas vezes prolongando a internação.
Pacientes com enfisema pulmonar têm maior risco de desenvolver fístula aérea no pós-operatório. Além disso, algumas cirurgias como a decorticação pulmonar, realizada para empiema, por exemplo, também podem evoluir com fístula aérea.
A
dor na região torácica é comum, especialmente em cirurgias abertas. No entanto, a administração de analgésicos modernos e o uso de técnicas menos invasivas, como a toracoscopia assistida por vídeo (VATS) e cirurgia robótica, têm melhorado significativamente o conforto dos pacientes.
A anestesia geral pode apresentar riscos, como
reações alérgicas ou complicações cardiovasculares. Antes do procedimento, o paciente passa por uma avaliação pré-anestésica detalhada para identificar e mitigar esses riscos.
Cirurgias torácicas podem, em casos raros, desencadear arritmias ou outros problemas cardíacos,
especialmente em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares. O monitoramento contínuo no pós-operatório é crucial para intervenções precoces.
A segurança desses procedimentos melhorou drasticamente com o uso de técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, e com o avanço em métodos de monitoramento intraoperatório. Centros especializados contam com
equipes multidisciplinares que monitoram o paciente desde o pré-operatório até a recuperação completa, reduzindo significativamente o índice de complicações.
Embora existam riscos inerentes à cirurgia torácica, a maioria dos procedimentos apresenta altas taxas de sucesso e oferece benefícios significativos, como alívio de sintomas e melhora na qualidade de vida. Por isso, a avaliação criteriosa do paciente e o planejamento cirúrgico personalizado são fundamentais.
A cirurgia torácica é perigosa para todos os pacientes?
Não. Embora como toda cirurgia, envolva riscos, a cirurgia torácica é segura quando realizada em centros especializados e com uma equipe experiente, especialmente após uma avaliação detalhada da saúde do paciente.
Quais os principais riscos da cirurgia torácica?
Os riscos incluem infecções, sangramentos, complicações respiratórias (como pneumonia), dor pós-operatória e reações à anestesia. Esses riscos são reduzidos com técnicas modernas e cuidados pós-operatórios adequados.
Cirurgia torácica é indicada para pacientes idosos?
Sim, desde que o paciente idoso esteja em boas condições de saúde geral. Avaliações pré-operatórias rigorosas ajudam a determinar a segurança do procedimento nessa faixa etária.
Quais fatores aumentam os riscos de uma cirurgia torácica?
Condições como doenças pulmonares crônicas, histórico de tabagismo, obesidade e idade avançada podem aumentar os riscos. Por isso, é essencial uma avaliação médica completa antes da cirurgia.
Quais são os sinais de alerta no pós-operatório de uma cirurgia torácica?
Febre persistente, dor intensa não controlada por medicamentos, falta de ar ou secreções anormais no local da incisão devem ser relatados ao médico imediatamente.
Embora o termo "cirurgia torácica" possa causar apreensão, os avanços médicos e a expertise dos profissionais tornam o procedimento cada vez mais seguro e eficaz.
O sucesso depende de uma boa indicação, preparo adequado e acompanhamento cuidadoso.
Se você tem dúvidas ou está considerando esse tipo de cirurgia, procure um especialista para uma avaliação completa. Você sabia que seguir as orientações pós-operatórias pode impactar diretamente nos resultados?
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Dra. Leticia Lauricella, formada em Medicina na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sendo a primeira mulher contratada como assistente do grupo de Cirurgia Torácica da FMUSP. Atuando em hospitais em São Paulo, a Dra. Leticia tem o objetivo de oferecer aos pacientes as
opções mais avançadas e eficazes de tratamento, ao mesmo tempo em que busca contribuir para o avanço da ciência médica por meio da pesquisa. Para mais informações navegue no
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